São vários anos sem fundo nem fundamento, são profundos poços empilhados, sou o mamífero bípede e terrestre que oxida sem prudência. Sou todos os impossíveis que não souberam sequer enumerar, sou uma conversa séria com os cães, sou eu, sou tu, sou o Nós, somos o monocromo celeste, somos o gancho no tecto que não serve para nada, o edifício que arde em silêncio, o cheiro acre que passa de boca em boca, uma carcaça ao sol, um forte arrepio, duas tragédias de seguida, a poesia que nunca será escrita.
WHATEVER FOREVER : ) é o estado de espírito ao qual vim desaguar. É este tanto faz, três pingos de absurdo, um mergulho ao calhas num mar de possibilidades. Não faz grande sentido, vai solto, parece que vai só, que vai somente e não sozinho. Porque tudo agrega, tudo comporta, contudo, nem tudo segura ao mesmo tempo.